Conceitos de Marketing

Marketing, já tantas vezes definido, no entanto, gostaría de colocar, não uma definição, mas vários enfoques que, no seu conjunto, criam uma visão ampla sobre as funções e o funcionamento do marketing moderno no universo da empresa, produto e mercado.

  Autor: Mario Luis Tavares Ferreira  |  

“O Marketing não é mais que o serviço para o Homem.”
José Carlos Damasceno Ferreira

 

Marketing, já tantas vezes definido, no entanto, gostaría de colocar, não uma definição, mas vários enfoques que, no seu conjunto, criam uma visão ampla sobre as funções e o funcionamento do marketing moderno no universo da empresa, produto e mercado.

 

 

De acordo com McKenna, Drucker, Blackwell, entre outras pessoas com destaque na área, marketing é uma atividade que deve ser praticada desde o recepcionista à gerência sênior. O marketing é uma expressão do caráter da empresa, é de responsabilidade da empresa, como um todo. McKenna também comenta que o verdadeiro objetivo do marketing é ganhar o mercado, não apenas fazer ou para vender produtos.

Peter Drucker diz que o marketing é a única função e somente essa, a função da empresa. Ele também diz que o objetivo do marketing é tornar a venda supérflua. Marketing deve compreender tão bem as necessidades do cliente, que o produto, ou serviço, se ajusta às necessidades do cliente e se vende por si mesmo.

Philip Kotler tem duas visões, uma com uma abordagem social e outra com uma abordagem gerencial.

A abordagem social define marketing como um processo onde indivíduos ou grupos obtêm aquilo que querem e atendem suas necessidades, através da criação, oferta e troca de produtos e serviços livremente com outras pessoas.

Na abordagem gerencial, ele começa com uma descrição genérica, como a arte de vender produtos e, mais tarde, ele define gerenciamento de marketing como a arte e a ciência de aplicar os conceitos fundamentais de comercialização de escolher o mercado alvo e obter, manter e crescer os clientes através da criação, entrega e transmissão aos próprios clientes, de um valor superior.

Al Ries e Jack Trout destacam o que eles chamam a quarta lei do marketing, que diz que o marketing não é uma batalha de produtos, é uma batalha de percepções.

escritor francês, Armand Dayan, define marketing como um conjunto de técnicas, baseadas em um determinado estado de espírito, que pretendem satisfazer, nas melhores condições psicológicas para o mercado, e nas melhores condições financeiras para o distribuidor, as necessidades naturais ou as suscitadas.

Complementando a definição anterior, William Brooks diz que o bem-sucedido profissional devendas deve ser um mestre na análise das necessidades e na venda de aplicações.

Gostaría, ainda, de mencionar Leonard Berry e A. Parasuraman sobre a análise relacional entre o marketing e serviços, onde ele comenta que o marketing de serviços eficientes é o sólido conceito do serviço bem feito, um serviço requisitado e perfeitamente executado.

Essa união de estratégia e execução é o combustível para quem pretende liderar na indústria de serviços.

Os conceitos de marketing e suas aplicações estão tendo uma evolução rápida, gerando em seu progresso um marketing de alta qualidade, de primeira, segunda, terceira e quarta geração, marketing de guerrilha, maxi-marketing, marketing de serviços, marketing de relacionamento, marketing viral, o marketing de nichos, e assim por diante.

Todos esses focos, interpretações, teorias e práticas de marketing, nós, na realidade, podemos considerá-los como complementares, ou extensões, e em contínua e dinâmica evolução e aplicação, assim como o mercado.

Em uma aplicação específica, por exemplo, vamos utilizar o marketing de serviços para se chegar à excelência de serviços, e criar um maior índice de fidelidade, mas podemos utilizar o marketing de nichos para o  posicionamento e vamos aplicar uma derivação do marketing de rede para criar uma estrutura de canais de distribuição.

Hoje temos uma “sopa de letras” e diversas expressões técnicas para lidar com as novas estratégias, tecnologias e metodologias. Pode-se citar: CRM – Customer Relationship Management (Gerenciamento do Relacionamento de Cliente), One-to-One (Um-para-Um) do Peppers e Rogers Group, Lateral Marketing, Marketing X, Marketing de Rede, Inbound e Outbound Marketing, e assim por diante.

Com tantos conceitos de marketing, metodologias e estratégias, que até parece ser uma torre Babel, dada a diversidade. Quando na verdade, cada definição corresponde a um conceito simples e que, aplicado com simplicidade, nada mais será que o uso do bom senso, intuição, experiência e conhecimento, de acordo com o produto, mercado, momento e ambiente, e menos com base na aparência ou na sofisticação da utilização da “sopa de letras”.

Dizem que todos os caminhos levam a Roma. Pois, todos os “marketings” levam aos mesmos conceitos básicos definidos há décadas, só que com outras ferramentas, tecnologias, implementações, nomes, atores, produtos e serviços. E, claro, as “sopas de letras” têm o seu próprio marketing para se venderem.

Para terminar, como dizia meu bom e experiente Pai, um dos pioneiros no estudo e desenvolvimento do marketing: “O Marketing não é mais que o serviço para o Homem.”

E adaptando – mudando século XX para XXI – uma frase sua, em um dos seus últimos artigos: “ O homem de marketing do século XXI, terá que cuidar essencialmente do espírito, das motivações, estudar o tipo e gênero de móbiles e ter toda uma panóplia de conhecimentos aprofundados, além de possuir os ditames da mais exuberante criatividade.”

 

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